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CINEMA BRASIL E A PORNOCHANCHADA



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Musical

1948

É O MUNDO SE DIVERTE, de Watson Macedo. Com Oscarito, Eliana, Grande Otelo.
Diretor de teatro à beira da falência, após muita relutância, aceita a idéia da filha, que com a ajuda de alguns funcionários do teatro, pretende montar uma revista musical na tentativa de tirar o teatro da falência. Por outro lado, querendo se apoderar do teatro, o secretário do diretor faz de tudo para que o espetáculo fracasse.


1950

AVISO AOS NAVEGANTES, de Watson Macedo. Com Oscarito, Grande Otelo, Eliana Macedo, Anselmo Duarte.
Frederico embarca clandestino num transatlântico vindo de Buenos Aires para o Rio de Janeiro. É descoberto por Azulão, cozinheiro do navio, que, entretanto, não o denuncia na condição de que Frederico trabalhe para ele na cozinha. Enquanto isso, o comandante do navio, Alberto, recebe um aviso pelo rádio que um perigoso espião internacional encontra-se a bordo. Para complicar mais ainda a situação, acontece uma troca de passaportes. O comandante tenta conquistar Eliana, a estrela principal de uma companhia de teatro, esta por sua vez é cobiçada por um falso príncipe, enquanto Azulão ajuda Frederico a ficar escondido da tripulação e longe das mágicas e gestos hipnóticos do sinistro professor Scaramouche. E a partir daí, tudo pode acontecer.

1952

CARNAVAL ATLÂNTIDA, de José Carlos Burle. Com Oscarito, Grande Otelo, Cyll Farney, Eliana Macedo, José Lewgoy.
O professor Xenofontes, um sisudo professor e especialista em mitologia grega é contratado pelo produtor Cecílio B. DeMilho como consultor da adaptação do clássico Helena de Tróia para o cinema. Ao mesmo tempo, dois empregados do estúdio, sonham em transformar o épico grego numa comédia carnavalesca.

TICO-TICO NO FUBÁ, de Adolfo Celi. Com Anselmo Duarte, Marisa Prado, Tônia Carrero, Modesto de Souza, Lima Barreto, Ziembinski.
Biografia romanceada do compositor Zequinha de Abreu, compositor de Tico-Tico no Fubá e Branca
Jovem e modesto funcionário da prefeitura da pequena e pacata Santa Rita do Passa Quatro, interior de São Paulo, Zequinha tem fortes dons artísticos e é noivo de Durvalina, uma das mais belas moças do lugar. Tudo parece transcorrer normalmente, até a chegada de um circo, que agita a cidade. Ao ir receber os devidos impostos, conhece e apaixona-se por Branca, uma bela amazona, que lhe rouba uma partitura e o faz tocar à noite, após o espetáculo, provocando ciúme e tristeza em sua noiva Durvalina. Nessa mesma noite compõe Tico-tico no fubá. Chega o momento do circo ir embora e Branca chama Zequinha para ir junto. Totalmente dividido, mas muito apegado à terra, recusa o convite e vê seu grande amor partir. Mesmo sem esquecer Branca, Zequinha se casa com a noiva, mas vive angustiado, tentando lembrar-se da melodia daquela música, da qual não tem cópia. Começa a beber e, animado pela mulher, vai com a família tentar a sorte em São Paulo, onde passa a perambular, tocando de bar em bar para sobreviver. Após muitos anos, já envelhecido, por acaso reencontra sua paixão numa festa de réveillon, para a qual fora contratado como músico. Acompanhada de um milionário, Branca o reconhece. Ao vê-la, lembra-se da melodia e a toca com sucesso. Seu coração, porém, não resiste e ele morre nos braços de Branca.

1957

A BARONESA TRANSVIADA, de Watson Macedo. Com Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Humberto Catalano, Zaquia Jorge, Otelo Zelloni, Bill Farr, Aida Campos.
A manicure Gonçalina tem uma pinta que prova ser ela a mais legítima filha de uma baronesa moribunda. Quando recebe a herança, resolve materializar seu sonho de se tornar estrela de um filme carnavalesco.

UMA CERTA LUCRÉCIA, de Fernando de Barros. Com Dercy Gonçalves, Aurélio Teixeira, Odete Lara, José Parisi, Ana Maria Nabuco, Luciano Gregory, Eugênio Kusnet, Walter Stuart.
Uma costureira, durante o carnaval, se vê atarefadíssima com a fantasia de gôndola veneziana que tem de aprontar para uma cliente. Cansada, adormece lendo uma fotonovela italiana e sonha que é Lucrécia Bórgia, na Veneza renascentista.

DE VENTO EM POPA, de Carlos Manga. Com Oscarito, Dóris Monteiro, Cyll Farney, Sônia Mamede, Margot Louro, Eloína, Vicente Marchelli, Zezé Macedo.
Num transatlântico, Chico, um falso taifeiro e Mara, sua parceira numa dupla sertaneja, querem participar de um show a bordo. O show é promovido por Sérgio, que volta dos Estados Unidos onde fora estudar energia nuclear a mando do pai, mas que acabou se interessando mesmo em aprender bateria e música popular. Seu sonho: montar uma boate. Tentando iludir o pai e realizar seu sonho, Sérgio convence Chico a se passar por um famoso professor de energia nuclear, e Mara, sua assistente. Mas, com a entrada em cena de uma inesperada personagem, tudo se complica. A partir daí, é só confusão.

GAROTAS E SAMBA, de Carlos Manga. Com Renata Fronzi, Francisco Carlos, Sônia Mamede (estréia), Zé Trindade, Adelaide Chiozzo, Jece Valadão, Pituca, Zezé Macedo, Berta Loran.
Duas amigas interioranas sonham em fazer sucesso no rádio e nas badaladas boates do Rio de Janeiro. Para morar, elas procuram uma tradicional pensão de moças. A casa é controlada com mão de ferro por uma solteirona puritana e complexada. Tudo se complica quando uma das amigas se apaixona por um galã de rádio.

1958

ALEGRIA DE VIVER, de Watson Macedo. Com Eliana Macedo, John Herbert, Afonso Stuart, Augusto César Vanucci, Sérgio Murillo, Yoná Magalhães (estréia), Roberto Carlos (aparição aos 17 anos).
O patrão de Gilberto, empregado exemplar, quer casá-lo com sua filha, Elisabeth. Ao encontro aparece no entanto sua prima, uma moça sem atrativos. Gilberto, que leva uma vida agitada, conhece Betty, garota independente por quem se apaixona. Ao final, descobre que ela é a filha do patrão.

É DE CHUÁ!, de Victor Lima. Com Grande Otelo, Ankito, Renata Fronzi, Renato Restier, Bill Farr, Costinha, Zezé Macedo.
Dupla de ladrões tenta se passar por grã-finos para roubar uma coleção de jóias durante uma festa, mas se envolve com escola de samba.

A GRANDE VEDETE, de Watson Macedo. Com Dercy Gonçalves, John Herbert, Humberto Catalano, Zezé Macedo, Marina Marcel, Francisco Moreno.
Janete, veterana e decadente estrela do teatro musicado, acreditando na juventude eterna, propõe-se a viver de corpo e alma um papel de mocinha na peça escrita por Paulo, noivo de uma das coristas de sua companhia. Durante os ensaios, por ele se apaixona e tudo faz para conquistá-lo.

MINHA SOGRA É DA POLÍCIA, de Aluízio T. Carvalho. Com Violeta Ferraz, Costinha, Wilza Carla, Ambrósio Fregolente, Rosemarie Sulquer, Carlos Tovar.
O fato curioso desse filme é a apresentação de um número musical que reside na presença de um dos integrantes do grupo: os que mais prestarem atenção, poderão reconhecer no violonista que acompanha Cauby Peixoto um jovem iniciante chamado Roberto Carlos, que, alguns anos depois, seria considerado o rei da juventude brasileira, além de Erasmo Carlos e Carlos Imperial.

1959

ORFEU NO CARNAVAL, de Marcel Camus. Com Breno Mello, Marpessa Dawn, Lourdes de Oliveira, Léa Garcia, Waldemar de Souza.
Sambista carioca apaixona-se por jovem do interior e provoca o ciúme de sua noiva. O filme transpõe para os morros do Rio de Janeiro o mito grego: Orfeu, depois de convencer, com seu canto irresistível, as divindades dos infernos a devolver-lhe sua Eurídice, quebra o trato de não se voltar para trás enquanto não sair de lá.

1963

LÁ NO MEU SERTÃO, de Eduardo Llorente. Com Tonico & Tinoco, Maximira Figueiredo, Wanderley Pires, Iracema Drandrelo, Linda Fernandes, Enoque Batista, Nhá Barbina.
No sertão brasileiro, as disputas amorosas de dois irmãos tocadores de viola.

1966

NA ONDA DO IÊ IÊ IÊ, de Aurélio Teixeira. Com Sílvio César, Renato Aragão, Dedé Santana, Valentina Godoy, Leila Lopes, Nestor Montemar, Mário Lago, Mário Petraglia, Wanderley Cardoso, Chacrinha, Paulo Sérgio.
César quer ser cantor e, com a ajuda dos amigos Maloca e Didi, busca uma oportunidade em programas de calouros na televisão. Ao se apresentar no programa do Chacrinha, ganha todos os prêmios da noite e a simpatia de uma moça de família rica, que namora um vigarista ladrão de carros. Ao perceber que a garota está caída pelo cantor, o vigarista arma uma cilada para tirar César da jogada. Descoberta a trama, o vigarista e seus amigos são presos e César ganha a oportunidade de gravar um disco.

1967

CORAÇÃO DE LUTO, de Eduardo Llorente. Com Teixeirinha (estréia), Mary Terezinha, Miro Soares, Cláudio Lazzarotto, César Magno, Nelson Lima, Amélia Bittencourt, Ênio Gonçalves.
Victor, filho de segundas núpcias de um fazendeiro, é considerado bastardo por seus meio-irmãos. Com a morte do pai, ele e a mãe, que é epiléptica, passam a viver em má situação. Um dia, Victor encontra sua mãe à beira da morte, queimada. Victor consegue, a duras penas, seguir a carreira musical com que sempre sonhara e, já adulto, torna-se cantor de sucesso.

OS INCRÍVEIS NESTE MUNDO LOUCO, de Brancato Júnior. Com Os Incríveis (Manito, Mingo, Nenê, Netinho e Risonho), Vera Lúcia Couto dos Santos, Clara Célia da Silva, Fernando de Almeida.
Cinco rapazes componentes de um conjunto musical embarcam clandestinamente num transatlântico que se destina à Europa. São descobertos quando o navio já se encontra em alto mar e, na impossibilidade de voltarem à terra, são obrigados a trabalhar juntamente com a tripulação, com a proibição, no entanto, de irem à terra nos portos de escala. Os rapazes não se conformam em deixar de conhecer Inglaterra, França, Espanha, Portugal e Itália, e procuram cair nas boas graças do comandante. Diante do êxito de seus números musicais, o conjunto obtém a simpatia e a camaradagem de todos, inclusive do comandante.

1968

ROBERTO CARLOS EM RITMO DE AVENTURA, de Roberto Farias. Com Roberto Carlos, José Lewgoy, Reginaldo Faria, Wanderlea, Rose Passini, Ana Levy, Márcia Gonçalves, Elizabeth Pereira, Marisa Levy, Sérgio Malta, David Cardoso.
Roberto Carlos, o famoso cantor brasileiro (campeão de San Remo/ 1968) faz um filme, quando se vê perseguido por bandidos internacionais que queriam levá-lo para os Estados Unidos. Os bandidos o seguem em loucas correrias pela cidade, na estrada do Corcovado, em situações de perigo nos braços do Cristo Redentor e em alucinantes acrobacias de helicóptero que atravessa, inclusive, um dos mais movimentados túneis da cidade, em direção a Copacabana. Enfrenta José Lewgoy, que, contratado uma vez mais para ser o homem mau, neste filme não quer perder nem morrer. Comandada por uma bela mulher, Rose Pardini, a quadrilha consegue finalmente capturar Roberto Carlos, despachando-o numa enorme caixa para Nova York. Lá, o herói escapa, dá um passeio pela grande metrópole, voltando ao Brasil de foguete, via Cabo Kennedy. Desce de pára-quedas num campo de manobras militares, onde se desenrola uma batalha sensacional. Para surpresa geral, o final da batalha transforma-se em alegre confraternização entre os bandidos, o herói e seus amigos. Roberto Carlos canta alguns de seus grandes sucessos musicais nesta história.

1969

AGNALDO, PERIGO À VISTA, de Reynaldo Paes de Barros. Com Agnaldo Rayol, David Cardoso, Luíza de Franco, Milton Ribeiro, Cláudio Viana, Eduardo Araújo e seu Conjunto, Erasmo Carlos, Jô Soares, Ronald Golias, Wanderléa.
Agnaldo Reis, cantor em ascensão, é pressionado por uma quadrilha de delinqüentes, liderada por Baby, que pretende uma participação mensal em sua renda, a título de proteção pessoal. O cantor estabelece um plano para ludibriar a quadrilha, mas, no momento de executá-lo, é assediado por um nordestino rico e violento, Chico Jovino, que acompanhado de seus “cabras”, pretende levar Agnaldo para casar com sua filha. Jovino não tem tempo a perder, pois sua filha já demonstra sinais bem visíveis de necessitar de um casamento urgente. Agnaldo não se empolga com a idéia de casar-se daquela maneira, mas como Jovino e seus “cabras” não são o que poderia se chamar de cidadãos delicados, seu único recurso é correr. Jovino e seus “cabras” e a quadrilha de Baby também não desistem e saem em perseguição do cantor. A correria cobre praticamente todo o Sul do Brasil e atravessa as fronteiras até Buenos Aires. Agnaldo usa todos os recursos para escapar de seus perseguidores, o que consegue ajudado pela sorte, mas ao preço de muita confusão.

1969

PÁRA, PEDRO!, de Pereira Dias. Com José Mendes, Leonora Corte Real, Dimas Costa, Darcy Fagundes, Adolar Costa, Edson Acri, Geraldo Meirelles, Ivan Castro, Nelson Silva, Eunice Conceição.
Durante uma festa surge um atrito entre Pedro e o secretário de um deputado, que lá se encontra fazendo campanha política. Pedro desfere um soco no secretário do deputado, fazendo-o bater com a cabeça numa pedra e desfalecer. À primeira vista, todos pensam que o homem está morto e aconselham Pedro a fugir. Rosinha, namorada de Pedro, que vive numa das maiores fazendas da região com uma tia solteirona, contrata Alegrete, tipo mal encarado e de má fama, para ir buscar Pedro. Partem Alegrete e três capangas no encalço de Pedro, mas este, que julga estar sendo perseguido por sequazes do deputado desejosos de vingarem a morte do secretário, foge e reage à perseguição. Em meio a tudo isso, as complicações se multiplicam e no final são embaladas pela canção “Pára, Pedro!”.

1970

A ILHA DOS PAQUERAS, de Fauzi Mansur. Com Renato Aragão, Dedé Santana, Suely Fernandes, Dino Santana, Dick Danello, Tuska, Giovana Ruggier, Roberto Bataglin, Carlos Bucka, Gracinda Fernandes, Martim Francisco, Berta Loran.
Quatro lindas modelos chegam a um dos luxuosos navios de turismo do Lóide Brasileiro, no porto do Rio de Janeiro. Os dois taifeiros, o comandante e o showman do navio tentam paquerar as jovens, mas são afastados pelo empresário delas, que teme que qualquer ligação séria estrague suas carreiras. Os dois taifeiros inventam um plano e imediatamente o põem em prática: simulam um naufrágio, enganando o próprio comandante. A confusão se estabelece. Os passageiros ficam desorientados. Os dois taifeiros “salvam” as garotas, o comandante e o showman, colocando-os numa balsa. E partem em direção à ilha. Mas, algo imprevisto acontece: a ilha era o quartel-general de um grupo de contrabandistas, que criam inúmeras confusões para os supostos náufragos.

A MORENINHA, de Glauco Mirko Laurelli. Com Sônia Braga, Cláudia Mello, David Cardoso, Carlos Alberto Riccelli, Roberto Orosco, Teresa Teller, Maria Antonieta Penteado, Nilson Condé, Tony Penteado, Sônia Oiticica.
Ilha de Paquetá, século passado. Augusto, estudante de Medicina, rapaz vaidoso e conquistador, faz uma aposta com os colegas: Irá a um baile na casa de Felipe e ficará apaixonado pela irmã deste, Carolina. Acontece que Augusto, quando criança, fez com Carolina um juramento de amor eterno. Por isso não pode amar ninguém além dela e ganhará a aposta. Mas Carolina não reconhece o rapaz e resolve dar-lhe uma lição, mantendo-se esquiva e irônica. Mesmo descobrindo quem é Augusto, seu namorado de menina, Carolina continua a farsa, deixando o rapaz às voltas com a paixão de que tanto zombou. Paralelamente desenvolvem-se romances entre outros estudantes e as mocinhas casadouras do local.

MOTORISTA SEM LIMITES, de Milton Barragan. Com Teixeirinha, Mary Terezinha, Walter D’Ávila, Jimmy Pipiolo, Ivan Trilha, Rejane Schumann.
Após um assalto a um banco de Porto Alegre, o velho detetive Leão é incumbido de caçar os ladrões, que fogem por rodovias, perseguidos pela polícia. Na estrada, trafegam, tranqüilamente os motoristas Jorge e Apolônio, o primeiro, namorado de Angelita, filha do fazendeiro Nicanor, que são seqüestrados pelos ladrões. O detetive Leão chega à fazenda em seu calhambeque, ao mesmo tempo que Jorge em seu possante caminhão. Uma luta entre os bandidos e o mocinho Jorge é seguida da fuga dos ladrões, que levam Angelita como refém. Novas perseguições na rodovia terminam em final feliz: Os ladrões presos, Angelita nos braços de Jorge e Leão procurando novas aventuras detetivescas.

NÃO APERTA, APARÍCIO, de Pereira Dias. Com José Mendes, Grande Otelo, José Lewgoy, Alexandra Maria, Edson Acri, Angelito Mello, Ana Amélia, Adolar Costa, Dimas Costa.
O Coronel Saraiva é proprietário de uma fazenda de gado em Dom Pedrito, RS. Aparício, seu filho, é capataz da fazenda, ajudado pelo negrinho Tonico. Um dia, a fazenda vizinha é comprada pelo Dr. Azevedo, que tem uma filha, Aurora. Ela e Aparício se apaixonam um pelo outro. Um grupo de bandidos chefiados por Canhoto rouba todo o gado do Dr. Azevedo. Aparício é acusado por que os bandidos deixam pistas falsas para comprometê-lo. O amor existente entre Aurora e ele é prejudicado com a briga das duas famílias. Tonico, certa noite, descobre o local e o gado roubado, mas é surpreendido pelos ladrões, que o prendem. No dia seguinte, Aparício, que estava à procura de Tonico, também descobre o local e o gado roubado. Canhoto foge, mas é perseguido por Aparício, que o prende em terras uruguaias. Diante disso, as famílias voltam a ser amigas e Aurora cai nos braços de seu amado.

ROBERTO CARLOS E O DIAMANTE COR-DE-ROSA, de Roberto Farias. Com Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, José Lewgoy, Paulo Porto, Marly de Fátima, Olga M. Hamada, Hana Kruman, Hisako Iasaka, Toshie Yatape, Jorge Saito, Glauce Rocha (voz).
Numa praia do remoto Oriente, há 2.880 anos atrás, um náufrago é atacado por uma tribo de bárbaros. Um guerreiro solitário intervém na luta, mas não consegue salvá-lo. Antes de morrer, o náufrago confia-lhe a guarda de uma estatueta, contendo um pergaminho. Trata-se da chave para a localização do túmulo de dois reis fenícios, sepultados num continente perdido. Milhares de anos mais tarde, em Tóquio, Roberto, Erasmo e Wanderléa, três cantores da juventude em tournée pelo Oriente, vão às compras e descobrem a estatueta numa loja de souvenirs. O vilão Pierre e seu bando mal-encarado roubam a curiosa peça. A partir daí, começa uma série de aventuras em três países (Japão, Israel e Brasil), envolvendo os três cantores, gênios, samurais, gangsters, sequestros, perseguições de barco, helicóptero e automóvel, até o surpreendente desfecho da caçada ao diamante cor-de-rosa. Mas os três aventureiros contam com a proteção do gênio da estatueta, sempre pronto a livrá-los do perigo.

SERTÃO EM FESTA, de Osvaldo Oliveira. Com Tião Carreiro & Pardinho, Simplício, Clenira Michel, Saracura & Nhá Barbina, Marlene Costa, Francisco di Franco, Egydio Éccio, Candinho, Cecília Rosa Thumin, Carlos Reichenbach, Cavagnole Neto.
Simplício vive feliz em seu sítio com a família. Arlindo, seu filho mais velho, terminados os estudos de Engenharia na capital, volta à casa, levando consigo um amigo corretor de imóveis. Este descobre que as terras do sítio de Simplício contêm um lençol de petróleo e vende-o por uma verdadeira fortuna. Milionário, dono de mansão na capital, Simplício vai aos poucos se convencendo de que sua felicidade estava na vida simples e modesta que levava antes. Sua mulher e a irmã, em pouco tempo, caem no ridículo querendo se sofisticar; sua filha Luciana, que deixara um namorado firme no interior, deixa-se enganar pelos divertimentos da cidade grande e já não é a mesma moça recatada de antes. Isso tudo faz com que Simplício abandone a mansão e a família. Esta, para felicidade de Simplício, descobre, aos poucos, as falsidades da cidade e, um a um, retornam para sua companhia e a paz volta ao seu lar.

1971

LUAR DO SERTÃO, de Osvaldo Oliveira. Com Tonico & Tinoco, Simplício, Nhá Barbina, Pirolito, Marlene Costa, Letácio Camargo, Luiz Sacomani, Wilson Louzada.
O povo da cidadezinha vivia feliz. O padre abençoava os caboclos, os pastos, o noivado de Tinoco e Joana, as diabruras de Pirulito e a mania de casamento de Nhá Barbina. Entretanto, um dia chegaram os homens para abrir a estrada. Com eles, os aborrecimentos: a inveja, a maledicência e a cupidez. Chefiando os obreiros chegou Paulo, um antigo morador da vila. Aproveitando-se da ingenuidade de Joana, de quem fora amigo de infância, Paulo procura afastá-la de
Tinoco. Um dia, o dinheiro do pagamento dos trabalhadores é roubado. Tinoco é acusado e vai preso. Tonico pressiona o delegado Simplício a fazer as investigações, a fim de provar a inocência de Tinoco. Depois de muitas peripécias, com a participação indireta de Pirulito, o delegado descobre o verdadeiro culpado.

NO RANCHO FUNDO, de Osvaldo Oliveira. Com Simplício, Nhá Barbina, Candinho Saracura, Paulo Figueiredo, Yara Voigt, Carlos Reichenbach, Marlene Morel, Wilson Louzada, Clenira Michel, Geraldo Meireles, Vitória Twardwska, Paulo César, Chitãozinho & Chororó.
Um defeito mecânico obriga um pequeno avião a aterrissar numa planície. O piloto e a única passageira, a grã-fina Marlene, supõem estar na África, pois avistam animais selvagens e um homem com aspecto de canibal. Desfeita a dúvida, descobrem que estão na hospitaleira fazenda de Simplício e Nhá Barbina, onde, no mesmo dia, se realiza o noivado de Nhá Barbina com Saracura. A presença dos dois complica tudo: a noiva começa a se engraçar com o piloto, enquanto Marlene atrai Sílvio, noivo da sobrinha de Simplício, Cristina. O jantar termina na maior confusão, com todo mundo tonto e as pessoas simples da roça se metendo em situações equívocas, ao som de canções e ritmos populares.

1972

ELA TORNOU-SE FREIRA, de Pereira Dias. Com Teixeirinha, Mary Terezinha, Jimmy Pipiolo, Rosana Martins, Carlos Castilho, Suely Silva, Ricardo Hoeper, Nelson Lima.
Teixeirinha e Mary Terezinha formam um casal ideal: felizes, com fama e com dinheiro. Um dia, Teixeirinha recebe um presente do exterior, um violão, dentro do qual encontra-se um documento importante. Uma quadrilha internacional, com ramificações no Brasil, mandara o instrumento para ser recuperado aqui. Os bandidos fazem cerco a Teixeirinha, usando como isca uma sedutora, em cujos braços Mary Terezinha o surpreende. Desesperada, Mary rompe com Teixeirinha e retorna ao convento onde se criou. O cantor, também desesperado, abandona a carreira artística e repudia a mulher que o afastou de sua amada. Nesse ínterim, através de uma série de incidentes, Teixeirinha consegue entregar o bando à polícia. Mas sua tristeza continua, uma vez que Mary Terezinha está decidida a ser freira. Entretanto, o empresário, Dom Chiquito, arquiteta um plano e reúne novamente a dupla num espetáculo em benefício da criança pobre.

JANAÍNA, A VIRGEM PROIBIDA, de Olivier Perroy. Com Marlene França, Ronnie Von, Raul Cortez, Cyll Farney, Cynira Arruda.
Ricky, jovem cantor e ídolo de muitas fãs, é quase massacrado pela fúria de suas admiradoras. Seu agente o leva para uma apresentação na Bahia. Mas a vida agitada transforma o herói, que ainda enfrenta outro problema maior - sua família. A mãe, aparentemente mantém relações incestuosas com o filho mais velho, Raul, e tanto ela como o irmão são parasitas que vivem às custas do dinheiro ganho por Ricky com muito sacrifício. Levado pelo ódio, Ricky planeja até assassinar Raul que, por vingança, corteja sua noiva. Na Bahia, numa noite de candomblé, um pai-de-santo lhe profetiza que sua vida há de se voltar para a Natureza e para o encontro de um novo amor, Janaína. Ricky fica fascinado. Ricky e Janaína passam a viver um romance sem limites. Janaína, entretanto, parece sempre ouvir um chamado do mar, voz de sereia que vem do além. Um dia, ela é tragada pelas ondas. Apesar dos pedidos de sua família e dos esforços de seu agente para que retorne à sua carreira, Ricky não volta à vida artística. Escuta a voz de seu amor e corre para os rochedos, vendo então a imagem de Janaína personificada em Iemanjá, que o espera de braços abertos, saindo das ondas.

ROBERTO CARLOS À 300 QUILÔMETROS POR HORA, de Roberto Farias. Com Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Raul Cortez, Libânia Almeida, Otelo Zelloni, Mario Benvenutti, Reginaldo Faria, Maria Cristina Martinez, Flávio Migliáccio, Walter Forster.
Lalo é mecânico de uma revendedora de automóveis. Pedro Navalha é seu companheiro e amigo. Lalo é vidrado em corrida de automóveis, mas tímido, principalmente com as mulheres. Sua paixão é Luciana, namorada de Rodolfo, seu patrão, um sujeito de bom gosto, cujo amor pelas corridas transforma-o em ás do automobilismo brasileiro. Aproxima-se o dia da prova, A Taça Brasil. Lalo e Pedro, com a ajuda do vigia Mané, treinam todas as noites no carro de Rodolfo, especialmente fabricado para a ocasião. Rodolfo e Luciana se desentendem: ele diz claramente que não vai correr e parte para a Europa. Pedro não deixa que Neusa, secretária de Rodolfo, cancele a inscrição do patrão. Apesar de se encontrar na Europa, Rodolfo é anunciado e a prova começa. Os dirigentes da competição descobrem a verdade e pensam em interromper a corrida, mas o piloto, seja quem for, é bom demais. É Lalo, que disputa palmo a palmo - a sua vitória. No meio da festa, chega Luciana, que beija Lalo, o vencedor da grande prova.

TEIXEIRINHA A SETE PROVAS, de Milton Barragan. Com Teixeirinha, Mary Terezinha, Jimmy Pipiolo, Themis Ferreira, Ricardo Hoeper, Ruy Bastide, Nelson Campos, Dorival Cabrera.
Seguindo a tradição inglesa, Dona Mariana, viúva do Lord Roderick Lancelot Spring, resolve legar sua fortuna pessoal ao artista Teixeirinha, do qual é fã incondicional. Para entrar na posse da herança, o cantor terá de submeter-se a sete provas, possíveis de realizar, mas difíceis de transpor. Em suas fantásticas tarefas de jogar-se do alto da ponte do rio Guaíba, domar um potro xucro, disputar uma corrida de karts, cantar na jaula de um leão e viajar num balão aeronáutico, entre outras, Teixeirinha é auxiliado por Mary Terezinha e Dom Chiquito. As provas vão sendo vencidas uma a uma, entremeadas de correrias, brigas, perigos e muita música.

1973

GERAÇÃO BENDITA (aka É ISSO AÍ, BICHO!), de Carlos Bini. Com Carlos Bini, Rita de Cássia, Carlos Doahy, Kaki Pereira, Carl Kohler, Sebastião Gonçalves.
Um jovem advogado, desgostoso com problemas da profissão, junta-se a uma comunidade de hippies e mantém um idílio com uma jovem de classe média local. Quando o grupo é expulso da cidade, a eles se juntam a moça e um pregador que procurava trazê-los ‘ao bom caminho’.

1973

O PODEROSO GARANHÃO, de Antônio B. Thomé. Com Waldik Soriano, Heitor Gaiotti, Maria Viana, Adélia Coelho, Nivaldo de Lima.
Depois de longa ausência de casa, Heitor retorna para sua cidade natal, ao saber que o pai fôra assassinado pelos capangas de Jonas, empregado do “coronel” Antônio Bento. Heitor, apesar de boêmio e contrário a assumir responsabilidades, vê-se na obrigação de dirigir sua propriedade, não admitindo que as terras que seu pai tanto amava caiam nas mãos de outros. Porém, um antigo romance entre Maria, filha do “coronel” Bento e Heitor, reacende com novo ímpeto, e isso vem dar ao rapaz a possibilidade de descobrir, aos poucos, os verdadeiros assassinos de seu pai. Afinal, depois de entrechoques violentos e com a ajuda de seu capataz Tomé, Heitor mata os capangas de Jonas e, no final, o próprio mandante. Tudo esclarecido, Heitor e Maria se casam, unindo assim as terras em disputa, não pela violência, mas pelo amor sincero dos dois.

1974

A ESTRELA SOBE, de Bruno Barreto. Com Betty Faria, Wilson Grey, Carlos Eduardo Dolabella, Odete Lara, Paulo César Pereio, Nelson Dantas, Irma Alvarez, Neila Tavares, Roberto Bonfim, Wanda Lacerda, Grande Otelo, Luiz Carlos Miéle.
Apresentada pelo animador do programa de TV como um “patrimônio da música popular brasileira”, Leniza Mayer é agora uma veterana a dar notas aos candidatos à carreira de cantor. E, ainda que uma diferença de muitos anos a separe da caloura a enfrentar o microfone, a câmara, o público e o júri, ela vê na moça de hoje a Leniza de ontem. O filme volta ao passado de Leniza: sua primeira apresentação como caloura; a rotina na pensão da mãe; a ligação amorosa e interessada de Mário Alves, em quem vê alguém capaz de ajudá-la a penetrar no meio radiofônico; a revolta contra a baixeza dos bastidores do rádio; a relação amorosa com uma cantora veterana. Leniza faz bem os primeiros testes e avança na carreira pouco a pouco, embora contra a vontade materna. Passa a cantar na melhor estação de rádio do Rio de Janeiro, faz shows no Cassino da Urca e dança em filmes musicais. Vendo agora a caloura feliz com o primeiro triunfo, Leniza relembra o árduo caminho da glória.

A NOITE DO ESPANTALHO, de Sérgio Ricardo. Com Emanuel Cavalcanti, Fátima Batista, Luiz Gomes Correia, Geraldo Azevedo, Rejane Medeiros, Ana Lúcia Castro, Alceu Valença.
Ano de seca no sertão nordestino. Um coronel, ao ver seu gado morrendo, decide vender suas terras. O comprador faz exigências: só compra se a terra for desocupada pelos colonos. O líder dos colonos, Zé Tulão, convoca os colonos a permanecerem nas terras. Zé do Cão, braço direito do coronel, começa a executar as ordens de despejo. Maria do Grotão, a mulher fascínio da localidade, está dividida entre entregar seu amor e seu corpo a um dos dois. Por ocasião da chegada do comprador, começa a briga entre os jagunços do coronel e os colonos. Brigam inicialmente pelo que sobrou da seca e, em seguida, pela permanência nas terras. As divergências acabam em matança e em duelo entre Zé Tulão e Zé do Cão.